Refletindo sobre o Biopoder das Massas e as Relações de Gênero

19/09/2013 10:16

 

Louro (1997) se apropria do conceito foucaultiano de “biopoder” – poder de controlar as populações, as espécies – para pensar nas práticas que foram historicamente criadas para o controle de homens e mulheres, as quais direcionam os gêneros a ocupações diferentes, além de tratar do poder exercido sobre os corpos dos sujeitos através de estratégias como o controle da taxa de natalidade, condições de saúde, entre outras[1]. [2]

 

Levando em consideração esses aspectos que a autora pontua, de que forma poderíamos desconstruir os discursos heteronormativos e machistas, ainda hegemônicos no próprio sistema, tendo-se em vista uma educação para a cidadania e um mundo com maior democracia social, quando verifica-se forte persistência de tais forças vigentes não apenas na sociedade, mas, também (ou principalmente), dentro do campo das próprias políticas públicas no Brasil?

 
 
 
(Elaborado em 2013, 8º período do Curso de Psicologia, UNOCHAPECÓ).

[1] SANTOS, Alice R. dos; AUGUSTO, Aline de A. Síntese do Texto “Gênero, Sexualidade e Poder”. Juiz de Fora: Faculdade de Educação, 2013, p. 01.

[2] LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Poder. In: __________. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Editora Vozes, 1997, p. 41-42.

 

 

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